VIVA: A Vida é uma Festa | RESENHA
January 30, 2018
Olá Pessoas!
Como é bom voltar a escrever essas resenhas, já estava com saudades, e vocês? E para começar bem o ano não poderia ser com outro filme.
Viva: a vida é uma festa estreou já no fim de 2017 em países estrangeiros, enquanto a repercussão era grande eu me consumia de curiosidade. Mas não podia fazer nada pois estava empolgada para ver a mais nova obra da Disney Pixar dublado. Sim, eu acredito que a dublagem brasileira para animações é entregue de um jeito brilhante e sem falhas, na maioria dos casos. Neste quesito o Brasil merece um belo voto!
Mas sem mais delongas, vamos a resenha!

Título: Viva - a vida é uma festa
Título original: Coco
País: EUA
Duração: 1h 49m
Direção: Lee Unkrich, Adrian Molina
Ano: 2017
Elenco: Anthony Gonzalez (VIII), Benjamin Bratt, Gael García Bernal
Essa linda história começa mostrando nosso personagem principal, Miguel, um menino de 12 anos, contando a história de sua família. De geração para geração foi passado o desprezo pela música, onde chegavam a extremos de nunca tocarem e nem ouvirem música em caso algum. Por outro lado, Miguel ama a música, mostra claramente que esta faz parte dele.
A trama começa a se desenrolar quando Miguel, fugindo de sua família no Dia dos Mortos, rouba o violão do mais famoso artista falecido do México, Ernesto de la Cruz, afim de participar de um show de talentos. As coisas não correm de acordo com o plano e Miguel vai parar no mundo dos mortos, lá ele encontrará seus antepassados e terá muitas revelações.
A Pixar já nos presenteou com diversas histórias onde nos é apresentado sociedades distintas, como Nemo, Toy Story e Monstros S.A, todas elas nos mostrando como seres, diferentes de nós, se organizam e convivem. Em VIVA isso é bem similar quando aparece o Mundo dos Mortos. Ali é retratados todas as questões de quem pode, ou não, visitar seus familiares e também a maneira que reagem quando são completamente esquecidos.
Um ponto muito impostante que este filme aborta é a questão da família, mostrando como ela é importante, mesmo sendo um pouco diferente de você. Bate forte quando nos faz lembrar daquele ente querido que já partiu e nos questiona se ainda lembramos dele. Bato palmas para a ideia que tiveram que, quando um falecido é completamente esquecido no mundo do vivos, ele deixa de existir também nos mundo dos mortos.

É muito legal ver que, em certo ponto do filme, a animação desaparece com tamanha imersão que sentimos na história e o grande envolvimento com os personagens. Em resumo, a Pixar acertou em cheio e fez todos na sala de cinema, inclusive eu, derramar algumas lágrimas.
Viva - a vida é uma festa veio para marcar a carreira do estúdio e nos mostra, mais uma vez, que um filme de animação é desenvolvido para todos os públicos. Há muitos elementos que conversão diretamente com as crianças, sem ter uma overdose de piadas prontas, mas o mais interessante é que, como em Wall-E, há conceitos que só o pessoal mais velho irá entender e se sensibilizar.
A complexidade dos fatos abordados vai além do certo e errado. Como é uma história baseada em uma cultura existente, nada mais justo que tornar os problemas de acordo com o nosso dia a dia real. Não é preto no branco e nem 8 ou 80, a trama começa leve e ganha complexidade ao desenrolar da história, o que é lindo de ver!
Outra coisa que é linda de se ver é o próprio visual do filme. O design, fotografia, desenvolvimento de personagens (tanto vivos quanto mortos) estão de parabéns. Logo no início do filme, na história que Miguel está contando, esta é apresentada nas bandeirolas que enfeitam a cidade, o que dá um toque simples e muito bonito por apresentar um estudo mais aprofundado da cultura.
A história se desenrola mais um pouco e chegamos a outra cena magnífica, a cidade dos mortos, que coisa linda. Arquiteturas desiguais, iluminação sutil e brilhante, um jogo aplicado de cores complementares entre o roxo e o laranja, e o que mais me chamou a atenção, a ponte de pétalas. Na cultura mexicana, os mortos usam o caminho de pétalas deixadas pelos vivos para poder reencontra-los neste dia. Acredito que, apesar de não ser a minha cultura, esta foi retratada com capricho e carinho.
É um filme que vale a pena ver e rever. Acredito que não irão se arrepender de dar um voto para o mais novo sucesso da Disney Pixar!
Mas e vocês, já assistiram este filme?
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Até a próxima
Jennifer Poletto